
O mundo está ao contrário e ninguém reparou, como dizia Cassia Eller.
E é assim que eu vejo o mundo agora. De cabeça pra baixo. De um jeito que não é o mundo, o redondo, que a gente aprendeu na aula de geografia. Os conceitos do que é certo e errado fogem, se perdem. As palavras são ditas sem pensar. A dor aumenta. As injustiças cada vez mais cravam o peito. Os dias passam e (quase) nada muda, renova, melhora. So piora.
A verdade é que deveria existir em cada ser um botãozinho de desligue e ligue ouvidos. Desligue e ligue sempre. Para não ouvir tanto absurdo, tanta coisa injusta.
Eu queria saber quem foi que não inventou a pena para os crimes da fala, àquele que ao mencionar algo que maltrate o outro, que seja injusto, que provoque algum sentimento não tão agradável, a pessoa fosse condenada. Não sei de que forma poderia ser mensurado esse crime, e como seria essa condenação. Só sei que não é bacana ouvir o tempo inteiro o que não se é no real.
Mas não tem nada não. Eu só queria que essas pessoas passassem pelo mesmo que fazem com o outro, ou até por algo pior (já que elas não possuem "ouvidos sensíveis") não por vingança, mas só pra ver se elas são fortes.
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